O Relatório Mundial de Ameaças à Segurança apontou que a nova tendência é malware por meio de códigos QR e aplicativos para Android e que o País passou para quinto lugar em número de spams
São Paulo, fevereiro de 2012 – A AVG Technologies, fabricante de softwares de segurança para computadores, acaba de anunciar o resultado de seu Relatório Mundial de Ameaças à Segurança. A pesquisa relata um estudo desenvolvido entre outubro e dezembro de 2011 sobre as tendências e desenvolvimento do mundo das ameaças online. Alguns dos maiores destaques foram a persistência de malwares conhecidos como rootkits, que se camuflam no sistema operacional para dificultar o trabalho dos antivírus, o roubo de certificados digitais para burlar a segurança de dispositivos móveis, códigos QR (códigos de barra 2D que remetem usuário a novo conteúdo), e a mudança do Brasil da segunda para quinta colocação entre países com mais spams.
O cibercrime já percorreu um longo caminho desde seus primórdios, quando era um mero vandalismo digital. Com o tempo, tornou-se um negócio criminoso que movimenta bilhões. No relatório do quarto trimestre de 2011, a AVG focou no estudo de como se desenvolveram algumas modalidades de cibercrime nesse período.
Os códigos QR estão cada vez mais populares entre os usuários de dispositivos móveis para inserir texto e remeter a uma página da web sem precisar digitar, muitas vezes como ferramenta de marketing. Infelizmente, eles também estão sendo considerados pelos mal intencionados uma forma ideal de propagação de malware, pois os usuários não sabem do risco até que o vírus já esteja instalado. A partir do Relatório Mundial de Ameaças à Segurança, a AVG atenta para o risco desse código. “Espera-se que essa forma de disseminação de malware se torne mais popular em 2012. Os cibercriminosos podem substituir códigos QR em materiais de marketing ou em websites”, explica Mariano Sumrell, diretor de marketing da AVG Brasil.
“Nessa pesquisa, vimos claramente que a convergência entre computadores e telefones celulares se aplicam a malwares também. À medida que os celulares se tornam mais pareceidos, o mesmo acontece com as ameaças. Os mesmos truques usados contra computadores estão sendo usado para os celulares. Mas como os celulares estão ligados a um sistemas de cobrança, os ganhos podem ser maiores.” observa o Yuval Ben-Itzhak, Chief Technology Officer da AVG Technologies.
Em 2011, cresceu o uso do Android, assim como os malwares para esse sistema operacional. Em dezembro, o Google removeu 22 aplicativos maliciosos do Android Market, totalizando mais de 100 aplicativos retirados em 2011. O uso dos celulares como computadores portáteis tem atraído cibercriminosos, que também estão usado certificados digitais roubados para contaminar os dispositivos móvies. Esses certificados geralmente são utilizados para identificar o autor de um documento, aplicativo ou usuário de um website. Se os criminosos se apropriam da identidade de um desenvolvedor de software conhecido, o malware acaba burlando cuidados com proteção, dando aos usuários uma falsa sensação de segurança.
Os rootkits, malwares que camuflam seus códigos para despistam os softwares de segurança, têm sido uma das mais sérias ameaças aos sistemas operacionais nos últimos anos. Rootkits evoluíram do uso comercial e financeiro até uma guerra cibernética com alvo específico e, atualmente, testemunhamos a primeira fase desse malware em dispositivos móveis. Sua evolução é rápida e sofisticada, com o surgimento de novas versões a cada dois ou três meses.
No Relatório Mundial de Ameaças à Segurança, a AVG estudou um dos rootkits mais recentes, conhecidos como ZeroAccess. São sofisticados e efetivos malwares com recursos anti-forenses. Com o ZeroAccess é possível monitorar remotamente usuários, permitindo que os criminosos usem a máquina infectada quando e como quiserem.
Outras conclusões do Relatório
• O Blackhole toolkit é atualmente a ameaça mais ativa na internet, representando aproximadamente 50% das infecções detectadas e mais de 80% de todos os toolkits;
• Cerca de um milhão de eventos maliciosos para dispositivos móveis foram detectadas entre outubro e dezembro de 2012;
• Os Estados Unidos continuam como maior fonte de spam. O Reino Unido ficou em segundo lugar, ultrapassando Índia e Brasil, que ocuparam o segundo e terceiro lugar respectivamente no trimestre anterior;
• No último trimestre de 2011, Alemanha e França ficaram em terceiro e quarto lugar, seguidos pelo Brasil;
• Não só o Brasil é um mercado muito ativo de Trojan para bancos como a língua portuguesa é a segunda língua mais usada em mensagens spam.
JR Smith, CEO da AVG Technologies, finaliza “Com as ameaças como roubo de identidade e de dados e Trojans, cibercriminosos criam um ambiente de risco crescente, que afasta pessoas da internet. Nós, da AVG, acreditamos que nosso papel é dar às pessoas ferramentas e tranquilidade para aproveitar sua experiência na web”.
Sobre AVG Technologies
A AVG é uma das líderes globais em solução de segurança, protegendo mais de 120 milhões de usuários em 167 países das crescentes ameaças da web, como vírus, spam, golpes eletrônicos e de hackers na Internet. A AVG tem quase 20 anos de experiência em combater o cibercrime e possui um dos mais avançados laboratórios para detecção, apreensão e combate a ameaças na Internet. O seu software gratuito, que pode ser baixado na Internet, permite que usuários iniciantes tenham proteção básica e, com baixos custos, evoluam para maiores níveis de proteção e satisfação.
A AVG possui cerca de seis mil revendas, distribuidores e parceiros em todos os lugares do mundo, incluindo Amazon.com, CNET, Cisco, Ingram Micro, Wal-Mart, e Yahoo! No Brasil, a Winco é a distribuidora exclusiva das soluções da fabricante.
Mais informações em www.avgbrasil.com.br.
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