O Cietec, cuja incubadora de empresas é reconhecida com uma das maiores da América Latina, registra aumento de procura e fecha o semestre com vinte novas empresas incubadas
São Paulo, novembro de 2010 – Dados recentes divulgados pelo Serviço de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae) mostram o aumento de iniciativas empreendedoras no segmento de micros e pequenasempresas no decorrer dos últimos cinco anos. Com base nesse cenário, o Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), localizado na Cidade Universitária da USP, em São Paulo, registra um aumento de procura por pequenas empresários empresas que querem ingressar na incubadora.
Somente nesse semestre, mais de 100 candidatos procuraram o Centro com o interesse de entrar com novos negócios na incubadora. Ainda , nos últimos quatro meses, ingressaram vinte empresas incubadas de diferentes áreas, entre elas, de Biotecnologia, Eletroeletrônica, Medicina e Saúde, Meio Ambiente e Tecnologia da Informação. Dessa forma, a entrada de novos empresários faz com que o Cietec celebre o fim do ano com um balanço positivo. "A previsão é encerrar 2010 com 144 empresas associadas" afirma José Carlos de Lucena, Coordenador Técnico do Centro. Um recorde na história do Cietec.
Assim como os bons resultados de 2010, a história do Centro é marcada por uma trajetória de sucesso. Desde sua inauguração, em 1998, cerca de 370 empreendimentos passaram pela incubadora do Cietec, sendo responsáveis pela geração de um faturamento próximo de R$ 250 milhões. O diretor do Centro, Sérgio Risola, afirma que os processos seletivos seguem critérios rigorosos para garantir que as empresas a serem incubadas estejam preparadas para levar seus projetos ao mercado. “Acredito que empreendedorismo tem risco, mas com a metodologia adequada esses riscos diminuem drasticamente”, completa Risola.
Maior chance de sucesso
De acordo com dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), associação que representa os interesses de parques tecnológicos e incubadoras de empresas, a taxa de insucesso de um empresário após passar por uma incubadora é inferior a 20%, enquanto o índice de mortalidade de micros e pequenas empresas em São Paulo, antes de completarem cinco anos no mercado, gira em torno de 60%.
Para Francilene Procópio Ferreira, vice-presidente da Associação, o apoio da incubadora é fundamental para aprimorar o sucesso de empresas inovadoras, seja na área de aconselhamento técnico, captação de recursos, gestão de negócios, redução de riscos. Além de acompanhar o amadurecimento da empresa como negócio, para que tenha condições de ir ao mercado de maneira competitiva.
Sobre o Cietec
Um dos mais importantes centros incubadores da América Latina, o Cietec foi criado em abril de 1998 por um convênio entre a Secretária do Desenvolvimento do Estado de São Paulo, o Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa de São Paulo (SEBRAE-SP), Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). As incubadoras são uma forma de incentivo ao desenvolvimento de tecnologia, muito popular no exterior e que está se fortalecendo a cada dia no Brasil. Seu objetivo é incubar empreendimentos de base tecnológica para ampliar o índice de sobrevivência e a competitividade dessas empresas, objetivando o crescimento da economia brasileira, o aumento da geração de empregos qualificados e de melhores resultados na balança comercial brasileira.
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