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Oito organizações sociais são selecionadas pela Fundação Grupo Volkswagen para impulsionar a mobilidade social em cidades brasileiras

Com repasses de até R$ 240 mil, os projetos selecionados no edital Juntos pela Mobilidade Social vão atuar na inclusão produtiva de grupos minorizados e no fortalecimento de capacidades locais em oito territórios vulneráveis

São Paulo, 15 setembro de 2025 – A Fundação Grupo Volkswagen anunciou, nesta segunda-feira, o resultado da seleção do Edital Juntos pela Mobilidade Social 2025, realizado em parceria com o Instituto Diverse. O programa contemplará oito organizações da sociedade civil com apoio de até R$ 240 mil cada, ao longo de dois anos. O investimento total supera R$ 2 milhões e inclui não apenas repasses financeiros, mas também formações, mentorias e acompanhamento técnico, fortalecendo a atuação das entidades de forma sustentável e duradoura.

“O Edital Juntos pela Mobilidade Social é um investimento na capacidade transformadora das comunidades a favor da inclusão produtiva. As organizações selecionadas este ano demonstram grande potencial de promover mudanças estruturais, ampliando acesso a emprego, renda e direitos básicos. Nosso papel, como Fundação, é garantir que esses projetos tenham condições de gerar impacto real e sustentável nos territórios em que atuam”, afirma Vitor Hugo Neia, diretor-geral da Fundação Grupo Volkswagen.

Criado em 2022 como resposta emergencial à pandemia, o edital amadureceu e, neste ano, consolidou-se como um programa estruturado de fomento à inclusão produtiva. A evolução acompanha o novo posicionamento institucional da Fundação, que desde 2024 atua com a mobilidade social como causa prioritária, direcionando recursos e estratégias para iniciativas de impacto estrutural de longo prazo.

As propostas inscritas foram avaliadas com base em três pilares principais: diversidade, inclusão produtiva e trabalho comunitário. Receberam destaque projetos que promovem geração de emprego e renda, fomento ao empreendedorismo local e fortalecimento de saberes e lideranças comunitárias — especialmente em iniciativas protagonizadas por mulheres, jovens negros, pessoas LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e comunidades tradicionais.

Nesta edição, a fase documental do edital foi flexibilizada, priorizando o suporte técnico às organizações em vez da desclassificação automática por pendências formais. Como resultado, a seleção contou com 121 projetos inscritos e 24 visitas técnicas realizadas. Após uma avaliação detalhada, considerando critérios como impacto, sustentabilidade e alinhamento estratégico, foram escolhidas oito organizações atuantes nos territórios prioritários da Fundação.

Territórios e histórias que inspiram transformação

Em São Bernardo do Campo (SP), a Colônia de Pescadores Z-17 Orlando Feliciano foi selecionada com um projeto de turismo de base comunitária voltado à valorização cultural, geração de renda e preservação da Represa Billings, com estruturação de roteiro turístico conduzido por guias locais. Em São Paulo (SP), o Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário Queiroz Filho – IBEAC desenvolverá a formação de um coletivo de mulheres periféricas para produção de alimentos saudáveis e geração de renda em Vargem Grande. Já em São Carlos (SP), a Associação de Surdos Juranyra Fher trabalhará habilidades de comunicação e inclusão social de pessoas surdas e suas famílias, com oficinas de informática, cursos de português e hortas comunitárias.

No Paraná, a cidade de São José dos Pinhais será representada pela Associação Locavorismo do Brasil, que desenvolverá uma marca coletiva e territorial de erva-mate, promovendo práticas agroecológicas sustentáveis na região do Miringuava. Em Taubaté (SP), o Instituto de Valorização, Inclusão e Desenvolvimento da Criança e do Adolescente oferecerá oficinas de informática, inglês, reforço escolar e cursos preparatórios para o mercado de trabalho, voltados a adolescentes e jovens. Em Vinhedo (SP), o Itacolomi Instituto de Apoio Social apoiará o empreendedorismo feminino e a inclusão produtiva de mulheres adultas, idosas e pessoas com deficiência, por meio da economia circular e de uma incubadora social de costura.

Na Bahia, o Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu, sediado em Salvador, desenvolverá oficinas de empreendedorismo, gestão financeira e preservação de saberes tradicionais como tranças, costura e bordado, voltadas à autonomia econômica de mulheres negras em territórios periféricos. Por fim, em Resende (RJ), a Cooperativa de Catadores Recicla Resende irá ampliar a renda e a autonomia de mulheres e pessoas negras com a implantação de um sistema de coleta seletiva em 30 bairros da cidade.

Ao transformar o edital em um programa com duração de dois anos, a Fundação reforça sua visão de atuar como parceira das organizações em toda a jornada. O modelo inclui apoio técnico e estratégico, e o acompanhamento contínuo das iniciativas, buscando ampliar seu impacto social e econômico nos territórios atendidos.


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