São Paulo, 29 de novembro de 2006 – O mundo caminha para uma integração entre comunicações fixas e móveis, em que o telefone celular substituirá o fixo. Além de poder contar com todos os recursos e portabilidade do celular, com o Sistema FleXfon, desenvolvido pela Flexiware, será possível pagar tarifas de fixo usando o celular, quando em casa, no escritório e outros.
As maiores corporações estão trabalhando nessa área e uma boa notícia é a disponibilidade de tecnologia brasileira, original, desenvolvida pela Flexiware, empresa nascida no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec). “O fleXfon permite que qualquer celular, GSM ou CDMA, existente ou a ser lançado, funcione como fixo quando estiver em um endereço fixo registrado, pagando tarifa de fixo (que é cinco ou mais vezes mais barata que a de celular)”, afirma Cássio Camargos, um dos sócios da Flexiware.
A empresa desenvolveu o fleXfon, que é um produto patenteado e faz essa convergência fixo móvel. O sistema detecta quando a pessoa está em seus locais fixos (casa, escritório, casa de praia e etc). As mudanças de equipamento não serão nada complicadas. É preciso apenas a colocação dos equipamentos da Flexiware, com seus softwares, na central da operadora e o aparelho celular que você usa hoje funcionará no sistema.
O produto está sendo avaliado por todas as operadoras do país. E novidades estão previstas para 2007, quando uma delas adotará este novo sistema de telefonia. O grande diferencial do fleXfon, em relação a métodos concorrentes, é seu baixíssimo custo por assinante, tanto de implantação – o celular não precisa ser trocado – quanto de uso – pois a operadora cobrará tarifa de fixo e ainda manterá o lucro.
Há ainda mais vantagens para as operadoras. “A telefonia fixa deixa de perder assinantes, que migravam para a praticidade do celular – apesar dos preços e de terem que usa-lo menos antes desse sistema. E as móveis ganham porque vendem mais tráfego em horários que suas redes estão operando com ociosidade, além do fleXfon ser uma ferramenta para fidelizar o cliente”, conclui Camargos.